JOANA E JÚLIA - A economia feudal



1- A economia feudal baseava-se na agricultura (trigo, cevada, ervilha, etc) e no pastoreio (carneiros, porcos e bois), sendo voltada, sobretudo, à subsistência.

2.a- Manso Servil: faixas de terra que os camponeses usavam para extrair sua sobrevivência e cumprir suas obrigações para com o pastor;
2.b- Corveia: trabalho gratuito no manso senhorial durante alguns dias por semana (durante dois ou três dias). Toda produção aí obtida ia para o celeiro ou para a mesa do senhor. Além de trabalhar nas plantações do senhor o servo devia construir ou consertar caminhos.
2.c- Banalidade: pagamento em produtos que o servo devia ao senhor pelo uso do forno, do moino, das prensas, e de outros equipamentos do senhorio.

3- Uma dessas mudanças foi a expansão das áreas de cultivo por meio de uma derrubada de florestas, da drenagem de pântanos e/ou da obtenção de terras por meio de diques e/ou barragens. Nos tempos do feudalismo, o espaço cultivado era restrito a vendo grande áreas de mata virgem, das quais as pessoas retiravam alimentos (caça, coleta vegetal, entre outros) que completavam sua dieta.

4.a- Uso da charrua: um arado com rodas e uma rela de ferro. além de ser um tipo de arado mais pesado, a charrua também era mais eficiente, pois permitia resolver a terra e trazer para cima os nutrientes acumulados nas camadas inferiores:
4.b-  Adoção do sistema trienal, isto é, a divisão da terra cultivável em três campos, deixando apenas um deles em pousio.]

5- Com o aumento da produtividade agrícola não avia mais necessidade de tanta gente ocupada na agricultura. Assim, muitos trabalhadores deixaram o campo e buscaram outro meio de vida. Alguns se dedicaram ao artesanato, produzindo, por exemplo, sapatos, roupas, artefatos de ferro e móveis. Outros passaram a viver como mercadores ambulantes (iam de um lugar a outro vendendo e comprando produtos) além disso, as trocas entre populações do meio rural e as do meio urbano estimularam o artesanato, o comércio e o crescimento das cidades.

6.a- Os mercadores italianos de Pisa, Genova e Veneza compravam especiarias (pimenta, cravo, canela, entre outros) e artigos de luxo (cedas e porcelanas) nos portos de Constantinopla, Antioquia e Tripoli e os revendiam com grande lucro na Europa.
6.b- avia duas rotas importantes nesse polo: uma ligando Genova a Bruges e outro unido Veneza a Hamburgo. A primeira dessas duas rotas passava pela região de Champagne (França) na qual se realizavam importantes feiras.


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