O EXÉRCITO ROMANO- Júlia Leandra Braga

 
O exército sempre foi uma instituição essencial para os romanos. Desde a fundação de Roma até as reformas do General Mário, em 111 a.C., o exército romano era composto por todos os cidadães e por isso era chamado de exército de camponeses. As guerras retiravam o trabalho no campo contingentes significativos de homens. O que os Romanos desenvolveram?
Eles desenvolveram técnicas militares elaboradas a começar por acampamentos, verdadeiras cidades protegidas por muros. No exército estavam, os engenheiros e trabalhadores construíram pontes sobre rios caudalosos em poucos dias, assim como as estradas que permitiam uma mobilidade excepcional. O Exército dividia-se em legiões, unidades que agrupavam aproximadamente três mil infantes, mil e duzentos homens de assalto e trezentos cavaleiros, comandadas no mais alto nível pelos cônsules e pelos pretores, chamados de generais.

Os generais vencedores eram socialmente muito respeitados e eles tinham direito a honras importantes, como desfilar em triunfo com suas tropas pela cidade de Roma.

Eles cavavam túneis para fazer um cerco, o fracasso ou sucesso de muitos cercos foram decididos pela forma que os romanos foram capazes de romper.


s séculos 2 e 1 a.C. são tidos como o período de crise da República romana. O modelo político centrado na supremacia do Senado, enquanto instrumento de poder da elite patrícia, sofreu uma forte contestação, , fruto da ação de diferentes setores da sociedade: uma camada de comerciantes extremamente enriquecidos com a expansão de Roma; a massa de plebeus miseráveis e descontentes; e o enorme contingente de escravos. Além disso, não podem ser descartadas as pretensões políticas dos generais, fortalecidos pela crescente importância do Exército na vida romana.
Assim, esses dois séculos foram marcados por uma imensa instabilidade política, na qual revoltas de escravos, guerras civis, ditaduras, tentativas de golpe e governos formalmente ilegais sucederam-se. As ditaduras de Mário e Silas foram uma mostra clara da incapacidade do Senado e das instituições formais da República em fazer frente às novas forças sociais em conflito - embora a ditadura fosse uma magistratura legal, prevista nas leis romanas como um instrumento excepcional de governo.

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